quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cavalgada



O cavalo e o cavaleiro, esse conjunto com um caminho a percorrer, aventura certa, seja trotando, à galope ou marchando você se diverte do início ao fim do passeio. Não precisa ser um atleta para a pratica desse esporte, é só gostar da natureza e de cavalos. Feitas em grupos, as cavalgadas são para as pessoas comuns que queiram sair da rotina e se aventurar nos esportes radicais.

CONHEÇA UM POUCO DA HISTÓRIA DA CAVALGADA

O início das cavalgadas tem como ponto de partida a domesticação dos cavalos existentes, por toda a Europa e África, principalmente na região do Oriente Médio. No caso especificamente das cavalgadas, a prática do esporte está diretamente ligada à origem da raça do cavalo. As preferidas para cavalgada são os marchadores, Quarto de Milha e Mangalarga Marchador.

A evolução dos cavalos e suas respectivas espécies se deu com cruzamentos entre raças diferentes. Hoje as raças são definidas da seguinte forma: força, agilidade, docilidade, temperamento, porte físico, etc. Sendo que nas cavalgadas a preferência é para os animais mais dóceis, e com uma grande robustez.

No caso do Brasil as cavalgadas foram introduzidas como esporte há pouco tempo com todo o crescimento do interior, trazendo muitos adeptos a essa atividade. Hoje os Hotéis fazenda e as agências de esporte de aventura, já promovem passeios em todas as regiões do país.

A raça Mangalarga foi desenvolvida no Brasil através do cruzamento de um cavalo Andaluz com Éguas Nacionais de origem Ibérica. Em São Paulo sofreram infusões de sangue árabe, anglo-árabe, Puro sangue Inglês e American Sadle Horse,que deram a característica da marcha trotada. Por esse aspecto a raça Mangalarga dividiu-se em duas:

Mangalarga em São Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais. Os marchadores são os melhores, e são definidos dessa forma pelo seu jeito de andar, que consiste em andar com as 2 patas da esquerda e depois com as 2 da direita. É muito cansativo para os cavalo a marcha, mas para o cavaleiro a montaria fica muito tranqüila com pouco impacto.

O Quarto de Milha surgiu a partir dos cavalos selvagens Mustangs, trazido para a América pelos colonizadores Espanhóis. É um cavalo de trabalho e para lida com o gado tornou-se imbatível. Possuindo bastante velocidade em curtas distâncias, é considerado o animal mais versátil do mundo comportando-se bem em saltos, tambores, balizas, enduro, hipismo rural, lida com o gado e corridas planas.

O Quarto de Milha é conhecido com esse nome por ser um cavalo imbatível nessa distância (402m = ¼ de milha). Ele pode ter vários tipos de pelagem. As reconhecidas pela ABQM (Associação Brasileira de Quarto de Milha) são: Alazão, Baio, Alazão Tostado, Baio Amarilho ou Palomino, Castanho, Lobuno, Rosilho, Preto, Zaino e Tordilho.

O QUE LEVAR

No caso das cavalgadas, não se leva em consideração que você vai estar acampando, visto que os passeios são todos planejados para serem feitos em um dia. Somente alguns passeios internacionais visam atingir um percurso em mais de um dia.

Para uma cavalgada a roupa a ser utilizada é uma calça, botas, uma camisa leve e capacete. O cavalo deve estar com boas condições físicas, pode se perceber pelo andar, que deve estar harmonioso, em reta, natural e baixa, todo o corpo do animal deve ser musculoso e mostrar grande vivacidade nas mudanças de marcha e direção. Os procedimentos para arrumar o cavalo, apertar a cela, verificar o estribo devem ser feitos por pessoas experientes com o lido com o animal.

Em alguns casos é bom levar máquina fotográfica, água potável, caso o caminho não ofereça nenhuma fonte, usar sempre repelente, e principalmente não levar nada para bater no animal: isso não é necessário para o animal te obedecer, pelo contrário é total falta de domínio da situação.

ONDE PRATICAR

Como no caso das cavalgadas o cavalo é peça fundamental, é necessário que se busque hotéis fazendas que ofereçam esse serviço e hoje, quase todos no Brasil disponibilizam essa aventura. Atualmente o maior crescimento desse tipo de aventura está sendo pelas agências que promovem passeios ecoturistícos, em todas as regiões do Brasil. Sendo as cavalgadas de fácil acesso, o que deve se levar em conta é a estrutura envolvida na viagem, reparar se os cavalos são bem tratados e se as acomodações atendem suas necessidades.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aprendendo a laçar

Não leva muito tempo para um laçador novato descobrir que o giro da corda é o fator mais importante durante o seu aprendizado. O experiente profissional de Team Roping também sabe o quanto é importante esta parte do treinamento, e por esta razão ele está continuamente revisando e melhorando o seu giro. O principal aspecto do giro é quando você está trazendo a corda e não empurrando.
Quando estiver girando o laço lembre-se do movimento de puxar, pois se você "empurrar" o giro, a sua corda estará totalmente sem ação quando atingir o alvo, ou seja, quando alcançar o boi. Além disso, se você não estiver num posicionamento de corpo ideal, a sua laçada será apenas mais uma e você provavelmente terá errado a mesma. Você precisa trazer o seu giro, o braço e a corda por fora do chifre direito do boi, desta maneira você terá grandes chances de laçar o boi.

Há situações em que o laçador trará a sua corda apenas pela metade, não há força neste giro seja laçando pé ou cabeça. Você deve começar o giro com a palma da mão afastada do seu corpo e mais alta do que o seu ombro, para que a corda gire livremente sobre a sua cabeça. Se você começar o giro em uma altura abaixo do ombro, certamente você será atingido pela sua própria corda.


Freqüentemente o peseiro irá girar a corda na posição onde a sua mão se encontra em frente ao seu olho esquerdo. Isto fará com que a corda esteja indo em direção ao chão pelo lado ESQUERDO do boi .Você já viu uma corda entrar no boi por este lado? Não. Você precisa manter a visão do boi que deseja laçar entre as suas mãos, para que você enxergue o alvo e consiga acertar a corda. Se o seu cavalo abaixar a cabeça cedo, você não deve pender o corpo para a esquerda e por cima de sua cabeça.Você quer pender para direita , deixando uma janela para o alvo entre as suas mãos. Desta maneira você terá força para trazer a corda porque estará posicionado de maneira ideal